Noites*
Uma pista de dança
Na valsa das águas puras
Simetria do coração e a palavra
Luz que afasta o medo
Corpo translúcido do verbo
Um ato de ausência
Um veludo-limite que separa
Da paixão a incógnita
A estrela bebe a lua
E o sol é poesia nua
Perde-se nos sentidos
Rasga-se na cicatriz
Saboreia a beleza sem ver
Não se basta- uma sede abissal
Teme-se
Pois não existe
E a inexistência é de suor e sal
Vácuo
Na dor das sílabas
A compreensão
Da incapacidade
O passo que não sabe dar
E os poemas visitam
As noites
-a palavra é seu amor-
Uma pista de dança
Na valsa das águas puras
Simetria do coração e a palavra
Luz que afasta o medo
Corpo translúcido do verbo
Um ato de ausência
Um veludo-limite que separa
Da paixão a incógnita
A estrela bebe a lua
E o sol é poesia nua
Perde-se nos sentidos
Rasga-se na cicatriz
Saboreia a beleza sem ver
Não se basta- uma sede abissal
Teme-se
Pois não existe
E a inexistência é de suor e sal
Vácuo
Na dor das sílabas
A compreensão
Da incapacidade
O passo que não sabe dar
E os poemas visitam
As noites
-a palavra é seu amor-