A taurina e eu
A taurina e eu
10:26 . nublado
O sapo sente-se como que morto,
como se morresse em seu sonho.
Assim como um operário torto
que espera, em vão, um abono.
Seria você o abono, menina,
para esse trabalhador avulso?
Olha, o que quer que sinta,
saiba que não passo de um vulto.
Vulto, escondido em minha própria sombra
esperando que alguém possa ser o sol.
Espero, feito uma pessoa tonga
procurando numa floresta, um farol.