nao feche seu olhos
Não feche seus olhos
Não os sele jamais
Pois no escuro de alma
Surgem sombras demoníacas
Nestes dias de trevas
Borrões cinzas
Nos céus melancólicos
Eu posso sentir
O ódio dos deuses
Pássaros não mais cantão
Apenas a melancolia dos corvos
A lua aparece manchada
Manchada de sangue imundo
Então novamente sinto um breu na alma
Com visão escurecida
Me nego a ver a necessidade de calma
O choro eterno dos caídos
Feridos pela lamina dourada
Enfurecido
Admiro o sangue
De um inimigo vencido