nao feche seu olhos

Não feche seus olhos

Não os sele jamais

Pois no escuro de alma

Surgem sombras demoníacas

Nestes dias de trevas

Borrões cinzas

Nos céus melancólicos

Eu posso sentir

O ódio dos deuses

Pássaros não mais cantão

Apenas a melancolia dos corvos

A lua aparece manchada

Manchada de sangue imundo

Então novamente sinto um breu na alma

Com visão escurecida

Me nego a ver a necessidade de calma

O choro eterno dos caídos

Feridos pela lamina dourada

Enfurecido

Admiro o sangue

De um inimigo vencido

Lucas Salles
Enviado por Lucas Salles em 28/12/2009
Código do texto: T1999704
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