INSANIDADE
Nos labirintos desconexos
Uma mente angustiada
Erroneamente criada
Nas veredas de um enredo.
Perdida se enconta
E segue.
Segue caminhos tortuosos
Por vielas escuras
Em madrugadas errantes
Amedrontada, sofrendo.
Grito abafado
Se cala.
Cala palavras sem nexo
De pensamentos medrosos
Na periferia do ser
No malgrado do querer.
Sem esperanças
Vive.
Vive na insistência
Nas profundezas da existência
Por não saber conduzir
O destino, se fecha.
Fechada, segue
Calada, vive.