O ar trepida
na hora que se alonga.
Sobe o mormaço,
e a languidez assoma.
Sensação atrevida
que me faz amolecida
em noite tão longa:
É sonolência de abraço,
laço que se prolonga
em solitário bem-querer.
Fico lenta... lenta...
quase em dormência
e alto devaneio
nos sonhos que fluem
suaves... lassos...
com teu nome pelo meio.
Vem o calor e o cansaço,
torpor de amor e prazer
após o desejo e a anuência.
Ahhh...só assim anulo a tua ausência!
***
Silvia Regina Costa Lima
6 de dezembro de 2009