Senhora

Ei, senhora dos meus sonhos intimos

Sombra do fundo de meu necrotério

Alma que vaga sem vida alguma

Sombra sem corpo andante

Pesadelos de doces sonhos acabados

Imperfeição de alma corrompida

Coração podre que bate morto

Pele negra, cinza da putrefação

Sangue negro que não corre

Mente jogada ás traças do inferno

Corpo lavado por sangue frio

Olhos fundos, corroidos e inexistentes

Senhora que amei e odiei todos os dias

Senhora que quiz e mesmo matei...

Eu sinto sua falta...

Markos Queiroz
Enviado por Markos Queiroz em 12/12/2009
Código do texto: T1974741
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