Senhora
Ei, senhora dos meus sonhos intimos
Sombra do fundo de meu necrotério
Alma que vaga sem vida alguma
Sombra sem corpo andante
Pesadelos de doces sonhos acabados
Imperfeição de alma corrompida
Coração podre que bate morto
Pele negra, cinza da putrefação
Sangue negro que não corre
Mente jogada ás traças do inferno
Corpo lavado por sangue frio
Olhos fundos, corroidos e inexistentes
Senhora que amei e odiei todos os dias
Senhora que quiz e mesmo matei...
Eu sinto sua falta...