... Continuando

...E não adormeço nos braços

nem das noites e nem dos dias

E minha fome não pode ser saciada

porque o alimento que quero inexiste

Tenho visto do porão o sol,

tenho observado a lua do sótão

Subo e desço por mim

aconteço-me entre meus dedos

Sou-me em minhas mãos

já que não quis dividir-me

Não procurei o seu toque em mim

Se fiquei momentaneamente louca,

já me chamei a realidade

Vou circulando as curvas do meu asfalto

afastando-me das vias paralelas

Tudo que é exato em excesso

excessivamente me atordoa

Sana mente e lúcida mente, me sigo