Poeta depois da morte...
O afago da morte
Queima-me em silêncio
Onde ilusões nascem
Se vive um poeta
Em leito mortal
Morre um homem
Que chora o lamento
Dessa intimidade.
Entre eu e a morte
Em campos de loucuras
Descubro-me imortal,
Morre o poeta
A poesia não.
Sou o gemido do vento
O sopro do Universo
Uma voz na imensidão.
Escrevo o que sinto
O cheiro da morte
E a essência da vida,
Sou o que sou
Um simples Sonhador
Que gosta de brincar em loucuras
E viver em insanidades..!