Meus surtos
Penso que sou poeta
Quando desenho nuvens
Vivo angústias em alertas
Sofrimentos de penugens,
Faces que veem primeiro
São tribulações tão inexplicáveis
Forças dos Universos em meu celeiro
De porções inacabadas e irracionáveis,
Penetro pesadelos
Sobrevivo em minhas demências
Os outros devo sofrê-los
Em sinistras experiências.
Ouçam meus gritos
Poeta penso que sou
Tornei-me em bocas mitos
Os surtos...Só o que restou..!