Devaneios de uma mente psicodélica
A chuva bate na janela...
Não! Não é a chuva!
É a água da torneira
Que flui livremente pelos canos
Buscando a liberdade
Carregando a saudade
Trazendo a felicidade.
O sol queima a minha pele
Mas não é o sol em si
São os agentes e poluentes
Lançados na atmosfera
Pelo homem, animal racional.
Mas, qual a definição de racional?
Os papéis se inverteram
O animal; o irracional
Não destrói seu ambiente
Enquanto que o racional do ser humano
Ganha status de irracional
De um ser que locupleta
Seu viver, seu ser,
Na insana busca do “ter”!
O ar que infla meus pulmões
Não é ar;
É um composto químico
Que inebria minhas veias
Delimitando antecipadamente
O fim dos meus dias.
Eu não quero esse mundo para mim!