Confusões
Eu Ser confuso
Algo obtuso
Não uso
Estou em desuso
As linhas ferras da imaginação
Ora divagam, ora não
Soltam faíscas de dentro de mim
Confusões sem fim
Preciso acertar os ponteiros com o juízo
Se endoidecer é prejuízo
Viro animal solto sem aviso
E serei expulsa do paraíso
Por que sou assim inacabada?
Só no começo da estrada
Depois fujo sem rumo
Deixo tudo em desaprumo
Não queria ser essas confusões humanas
Essas misturas de sanidades insanas
Esse grito surdo de sensatez
Essa estatua de mármore e timidez
Queria muito ser alguém real
Menos diferente e mais igual
Ser uma pessoa normal
Longe dessa imaginação banal