Dark
Aquele amor era tudo.
Amaldiçoado pelo ministro,
bem visto pelo sinistro,
começou igual brincadeira.
Do lado de cá, a light,
do lado de lá, o dark.
O que queriam, estava ali,
mistura de luzes e trevas,
confusão de cruzes e pregas,
no claroescuro dos dois.
Do lado de cá, coca cola,
do lado de lá, argolas.
Mas, o que parecia eterno, não foi.
Num acesso do mais puro amor,
a light um dia, comeu o dark
e usou os ossos para um colar,
que não era tão pesado assim;
esqueleto leve, pôs no pescoço
e sorrindo, foi para a night !