LOUCO  AMOR
(Ester Farias de Oliveira)

Quando me comporto qual uma louca
Por alguém querendo fazer loucuras
Verbalizo, argumento até ficar rouca
E tudo que colho são só amarguras

Tentando um prêmio sem conquistá-lo
Banho de lágrimas e muito desespero
Garganta apertada, medo de perdê-lo
Deprimindo e forçando algo de flagelo

Fico louca sem querer largar o osso
Jogo, faço birra e fico cheia de ódio
Determinada sacrifico o meu pescoço
Perdendo inclusive o orgulho próprio

Minha vida fica toda desequilibrada
Caminhando para tão perigosa trilha 
Minha loucura pode até dar em nada 
Mas não quero acabar sozinha na ilha