NASCE O DIA E MORTO VIVO!

Hoje não colhi palavras

Deixei as cortinas fechadas,

Abri os olhos, levantei do sono,

Mas, a alma continua deitada!

Na penumbra, perambulo sem alma,

Pela fresta, dia claro, manhã calma,

Como celular, sem chip, sou nada,

Minha memória volátil esta desligada

Sonâmbulo, vago por instinto,

Zumbizando por entre os cantos,

Tato, Paladar, olfato nada sinto

Na penumbra, sem cor ou encantos!

Rumino, reclamo do escuro e sigo,

Sem o peso da alma, morto-vivo,

Subtraindo versos desta vida patética,

Enquanto dorme a alma...

...Nesta desconstrução poética.