Heroína
Sua presente presença
Sempre onipresente
Me corrói, me mata
E te mato
Tranqüila e lentamente
Cravando meus dente
Em tua pele quente
Sugando teu sangue
Qual vampira insaciável
Você se desprende
E não me larga
Sou seu vício
sua heroína
Você me quer longe
Mas não vive sem mim
Eu me embriago de você
E você se entorpece de mim
Entre antíteses e paradoxos
Sou você
E você é...
nós