Marionetes

Vejo homens apanhando,

Mas se recusando a lutar.

Já nascem se escravizando,

Nem atrevem se libertar.

Passam a vida aceitando,

Sem nunca sequer reclamar.

Acabam sempre se acomodando,

Desaprendem raciocinar.

Sempre alguém os controlando,

Proibidos de opinar.

Perdem todo tempo acertando,

Esqueceram de errar.

Passam tanto tempo acordando,

Que já não sabem sonhar.