ANTOLOGIA
CONTO/POESIA/ILUSTRAÇÃO
CONCURSO DE TALENTOS FANTASTICOS
POESIA SELECIONADA PARA A ANTOLOGIA
TALENTOS FANTASTICOS
IMAGEM GOOGLE
UM VENTO GELADO DE MORTE
Já faz tempo esta história
Onde o oculto amedrontava
Foi numa tarde bem molhada
Que ficou-me na memória
Pois foi na horta no val pereiro
Que três irmãos temeram
Com a brincadeira se esqueceram
Que o sol podia ser traiçoeiro
Numa tarde muito quente
Onde só a agua refrescava
A molhar enquanto regava
A distracção empatou a gente
O sol já não se via
A noite estava a chegar
Os pirilampos a voar
Os três numa correria
Lá nos metemos a caminho
Mas numa zona de pinhal
Oliveiras e muito matagal
Rodeado de terras de vinho
A estrada era de terra batida
E lá na aldeia corria boatos
Que em tempos no sitio houve desacatos
E até gente falecida
Mas continuamos a caminho de casa
Num cruzamento de má fama
Passou numa nuvem branca uma dama
Montada a cavalo de cor da brasa
Pois passou bem ao nosso lado
Um vento gelado de morte
Num assustador galope
Eu assustado fiquei paralisado
Eles nem se aperceberam
Com a inocência nada sentiram
Apenas a nuvem de pó viram
Em nada eles temeram
Mas só se assustaram
Pensando que eu me sentia mal
Pois tinha a cara da cor da cal
E foi então que me perguntaram
- Que nuvem foi aquela?
- Que frio está aqui?
- Era tanto pó que nada vi!
- Que nuvem tão bela!
Posso dizer que era tão belo e assustador
O medo que passei, não o vou esquecer
E porque eles não conseguiram ver?
Daquele sítio com tanto rumor
Contei a minha mãe que aquilo era do além
Muito atenta e apreensiva me escutou
Fiz-lhe perguntas e apenas me avisou
As horas tardias ali não devem passar ninguém
Joakim Santos
Portugal / Loures,
11 Setembro 2009
Poema Publicado na Editora , lançamento da Antologia e entrega de prémios no dia 31 de Outubro 2009 no Porto
CONTO/POESIA/ILUSTRAÇÃO
CONCURSO DE TALENTOS FANTASTICOS
POESIA SELECIONADA PARA A ANTOLOGIA
TALENTOS FANTASTICOS
IMAGEM GOOGLE
UM VENTO GELADO DE MORTE
Já faz tempo esta história
Onde o oculto amedrontava
Foi numa tarde bem molhada
Que ficou-me na memória
Pois foi na horta no val pereiro
Que três irmãos temeram
Com a brincadeira se esqueceram
Que o sol podia ser traiçoeiro
Numa tarde muito quente
Onde só a agua refrescava
A molhar enquanto regava
A distracção empatou a gente
O sol já não se via
A noite estava a chegar
Os pirilampos a voar
Os três numa correria
Lá nos metemos a caminho
Mas numa zona de pinhal
Oliveiras e muito matagal
Rodeado de terras de vinho
A estrada era de terra batida
E lá na aldeia corria boatos
Que em tempos no sitio houve desacatos
E até gente falecida
Mas continuamos a caminho de casa
Num cruzamento de má fama
Passou numa nuvem branca uma dama
Montada a cavalo de cor da brasa
Pois passou bem ao nosso lado
Um vento gelado de morte
Num assustador galope
Eu assustado fiquei paralisado
Eles nem se aperceberam
Com a inocência nada sentiram
Apenas a nuvem de pó viram
Em nada eles temeram
Mas só se assustaram
Pensando que eu me sentia mal
Pois tinha a cara da cor da cal
E foi então que me perguntaram
- Que nuvem foi aquela?
- Que frio está aqui?
- Era tanto pó que nada vi!
- Que nuvem tão bela!
Posso dizer que era tão belo e assustador
O medo que passei, não o vou esquecer
E porque eles não conseguiram ver?
Daquele sítio com tanto rumor
Contei a minha mãe que aquilo era do além
Muito atenta e apreensiva me escutou
Fiz-lhe perguntas e apenas me avisou
As horas tardias ali não devem passar ninguém
Joakim Santos
Portugal / Loures,
11 Setembro 2009
Poema Publicado na Editora , lançamento da Antologia e entrega de prémios no dia 31 de Outubro 2009 no Porto