Cantilena*
Minhas vozes ecoam
Nas linhas, nas cordas
No céu da boca
Travestidas de versos.
Lima-se a face
Mas os sons permanecem
Sussurrados de mim
Para mim
No silêncio do meu ouvido.
Por vezes
Entalados na garganta
Pedem passagem
Da alma para o olhar
E se me escuto, obedeço-me.
Quando não há vozes
Nem sonhos
Ainda assim teço um ninho
De mim, em mim.
E quando a boca cerra
O corpo fala...
Numa poesia
Numa toada.
Karinna*
Minhas vozes ecoam
Nas linhas, nas cordas
No céu da boca
Travestidas de versos.
Lima-se a face
Mas os sons permanecem
Sussurrados de mim
Para mim
No silêncio do meu ouvido.
Por vezes
Entalados na garganta
Pedem passagem
Da alma para o olhar
E se me escuto, obedeço-me.
Quando não há vozes
Nem sonhos
Ainda assim teço um ninho
De mim, em mim.
E quando a boca cerra
O corpo fala...
Numa poesia
Numa toada.
Karinna*