IMPROVISO DE FIM DE TARDE

A poesia é a arte

de ingerir veneno

e suar perfume.

E o seu poder

É revela dor

De amor e ardor

Transforma em sonhos...

A realidade medonha

Talvez, nem tanto,

Entre os vazios e prantos

Só sei que, nela,

Com caju e siriguela

nada é ameno,

Se a vodka for da boa

tudo é espanto,

Se beber muito pelos cantos

Tudo é seqüela...

Se faltar o amor dela...

Aí é esparrela!

Liga a manivela e escreva a ela...

Dueto: JL Semeador e Hildebrando Menezes

Nota: Inspirado nos versos, com o mesmo título,

do poeta JL.

Navegando Amor
Enviado por Navegando Amor em 28/10/2009
Código do texto: T1892757