IMPROVISO DE FIM DE TARDE
A poesia é a arte
de ingerir veneno
e suar perfume.
E o seu poder
É revela dor
De amor e ardor
Transforma em sonhos...
A realidade medonha
Talvez, nem tanto,
Entre os vazios e prantos
Só sei que, nela,
Com caju e siriguela
nada é ameno,
Se a vodka for da boa
tudo é espanto,
Se beber muito pelos cantos
Tudo é seqüela...
Se faltar o amor dela...
Aí é esparrela!
Liga a manivela e escreva a ela...
Dueto: JL Semeador e Hildebrando Menezes
Nota: Inspirado nos versos, com o mesmo título,
do poeta JL.