M   E   D   O
              
Rebuçar do que somos,
Renitente e persistente,
Está o MEDO embalde,
Dele sem saber se é consistente,
No dissídio existente.
             
Vem com o tremor,
Deixando temor,
Dissipando energia,
Terrorística, avassaladora,
Negativa, sem magia.
            
Dos impulsos imperativos,
Perde-se os anseios,
Daquilo que a vida,
Almeja dos ativos,
Quando o MEDO são alheios.
 
Diz ser dos ímpios,
O MEDO que se aconchega,
Mesmo quando o desejo,
De ausentar dele,
Portanto com ele esteja.
 
Tira a calma...
Do fundo da alma,
Batiza de inseguro,
Sem ser cálido e maduro,
Um manobrista da insegurança.
 
Ele é pávido, egrégio...
Para os fracos decadentes,
Traz condutas transparentes,
Desequilíbrios, desencantos,
Desânimos... abrangentes.
 
MEDO!... portanto,
Potente, dominador,
Barreira de todo condutor,
Veículo abrasador,
Ao abismo arrasador.
 
Inútil vencê-lo,
Postado com um selo,
Lacrado no desespero,
Não barrando postura,
Nos momentos do seu MEDO!...
 

POESIA
VERSOS  SEM   RIMA
Autor:Rodolfo Antonio de Gaspari-Prof.Roangas-
Imagem:Google
                      
roangas
Enviado por roangas em 25/10/2009
Reeditado em 01/07/2010
Código do texto: T1886419
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