Loucura!

Sempre foi assim

Sorria porque à tarde

Adormecia chamando a noite.

Às vezes conversando com a eternidade em silencio

No meio desta dormência

Não havia ninguém colhendo o ardor do sol.

Não existiam mais nódoas barrentas afogando os olhos

Tudo loucura...!

Continuava sorrindo mesmo na tristeza

Por todo o canto da alma.

A voz, de quem era a voz?

Existia um excesso de estrelas no caminho!