Assim, como vertem as estrelas...
Assim, como vertem as estrelas...
Suas cadentes luminosidades;
Suspirando loucuras em tê-las...
Em vãos resquícios de saudades...
Adorno meus silentes escritos
Nestas etéreas luzes em versos...
Declamados ao vento, aos gritos...
Infinitos, varando Universos!
Vertendo tantas lágrimas em rios...
Mágoas oriundas de outras vertentes...
Eu verto em lenços de versos vazios...
Ilusões luzentes, eternas e ardentes!
E quando, à noite, a lua apaga
Todo brilho dos meus poemas,
Sinto que a lua também vaga...
Na escuridão dos meus dilemas!
E fico assim... Contemplativa...
Lançando olhares vazios ao céu!
À procura da estrela perdida...
Que levou meus versos ao léu!
Goiânia-GO, 22 de outubro de 2009.
SIRLEY VIEIRA ALVES
CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
POETISA