"DANS LE SANG ET SUR LA PEAU"
Texto: Hello!
Hello crazy people!
QUE BAILE DE PESO É ESSE?!
Bombas de funks lisérgicos,
bombando na pista
regada à toneladas
de cannabis sativa,
nativa
das fazendas de Vargem Pequena Grande.
Carreiras, trilhas e trilhos
sonoros em pó ácido.
Pedaços de bom,
de mau caminho
para à perdição
e para o encontro
com à SURREALização.
Aprumem-se,
maloqueiros e maloqueiras!
Hoje vai ter baile
no morro da pedreira!
É meu nêgo,
eu não nego fogo!
Vamos incendiar essa vidinha
um tanto tosca e amena.
Entrar em cena
e sair da cana,
da redoma de aço
sufocante.
Não obstante, há estilhaços!
Não obstante eu me pico
com os meus grisalhos fios de cabelos.
Não obstante,
Obstante, obsta à onda
- vaza merda pela sonda!
Fim de um careta preocupado,
todo fodido,
todo cagado!
Tampouco,
ando limpo
com meus velhos anos;
- antiga vida minha!
Ando em paz com os meus cornos.
Meus anões reunidos,
dançam em hipnóticos polígonos.
formam canteiros transgênicos de lírios líricos,
viajando de ré.
Tem maluco, fumando até os pés!
Eu,
público na envergadura
desse cargo tão modesto:
investido,
aprovado num concurso de chapados!
Uns tanto abstratos,
uns tanto apolíticos,
uns tanto alienados,
uns tanto preparados,
uns tanto anárquicos,
uns tanto sarcásticos,
uns tanto literatos,
uns tanto veados,
uns tanto arrombados,
uns tanto tarados,..
Outros tanto insípidos,
nocivos, etílicos...
Jatos.
Canhões.
Spots de luzes fosforescentes,
revelando e flagrando
belíssimas deslocações anais.
Sendo assim, compactados a fragorosos
lubrificantes afrodisíacos.
Embora, haja estimulantes.
Alucinógenos,
mesclando mescalinas
com anfetaminas...
DRENA DRENA
a conta cota sangüínea de ADRENALINA.
Não me esqueço,
todavia,
naquele tempo,
sua bunda Toda(H)avia,
bunda que você tinha.
Ó bunda, bunda, bunda,..
Bunda que era só sua;
bunda que você tinha;
bunda galega que eu comia!
Largue,
meu discípulo,
seus delírios,
paixões,
aforismos...
Pois que suas trombetas,
são hoje obsoletas,
no que tangem às associações
sociomictórias e sacro-espaciais.
Não tem bíblia?!
Foda-se então!
Ainda defendo
minhas incertezas,
os pilões de seda,
os de curais
e minhas cinzas!
(AUTORIA: FELIPE REY & RODRIGO DE OLIVEIRA)