Uma noite fria...Um convite... Um bom dia!

O telefone toca
e a minha voz
penetra em teus ouvidos,
Você se desconserta,
fala que ligou o numero errado
eu nem ligo, não deixo escapar
toda minha vontade de você,
Digo, espera, hoje à noite,
quero você comigo.
Quero que venha,
de cabelos soltos, maquiada,
ou não, quero você e mais nada!
Hoje a noite, vou preparar-te
um banquete, e você sabe
como sei fazer isso,
Então deixe tudo pra lá e vem,
Vem fazer amor...
Saborear da minha comida,
Trás apenas o teu tempero
e deixe comigo o resto.
Vem, chegue bem alegre,
com um sorriso grande nos lábios,
Trás também a saudade,
Misturada as tuas vontades,
Mas, o vinho deixe que escolho.
Vem, temos a noite inteira pela frente,
Temos tempo pra compor nossa melodia,
devagar, com olho no olho,
olhos em bocas, ponta de dedos em bicos de seios,
ternuras, calor, vontades que não acabam mais,
pelos molhados e um cheiro gostoso de sexo
no ar, toques que alucinam,
fantasias que desesperam.
Vem, vem ficar comigo,
A noite vai ser boa, promete...
Vou ficar contigo o tempo todo,
Vem, você ajuda preparar o jantar,
Faço-te provar do vinho, com meus dedos
em tua boca, brincamos, jantamos a massa
com molho branco, camarões gratinados,
e duas taças de vinho.
Mãos e línguas que não param..
Vem, vem fazer amor comigo  ao som de nossa
música preferida a minha mão vai subindo,
abrindo teu vestido,
Nossos corpos aquecidos
pelos atritos e mais nada.
Vem, vem sentir minha língua quente,
passeando em teu corpo, bicos
de seios desejosos, pernas entre abertas
convidam e ao som de sussurros,
toco teus ouvidos,
Vou despindo-te com palavras.
Vem, temos a noite inteira pra amar,
e quando a madrugada fria tocar
nossos corpos nus,
Ascendemos a lareira,
Aquecidos com o fogo que
nos envolve, você pede, arranha,
Você morde, meio sua maior vontade,
você explode no ritmo do meu beijo.
Desfalecidos, dormimos ali mesmo
no tapete da sala,  
acordamos com sorriso nos lábios
e num só pensamento,
Brindamos a noite passada,
Com o mais gostoso... Bom dia!
Vem! Vem comigo?
Paulo Cesar Coelho
Enviado por Paulo Cesar Coelho em 04/07/2006
Reeditado em 04/07/2006
Código do texto: T187330
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