Canto, Encanto, Conto: Encontro?
Meu querer, desleal e desleixado, desligado e desiludo,
Fez-se moroso remorso amoroso e amarrado
Como vento tornado um tornado e retornado em brisa...
Num feixe de xerifes feridos e mal-cheirosos
Apuro o mais puro, reparo, mas... paro.
Num porto reporto, esperto, mais perto e exposto:
Pois em tino te tenho em tutela, mas tão intangível...
Compilo meus campos e corpos, ou copos de chope?
Sem forças, enforco esforços e enfados. E as fotos?
Lembranças locadas em luas polidas e livros relidos
Sem companhia composta ou compatível, canto
Em busca do belo embuste embalsamado e abatido
Clamo-te quando me excluo da clausura, e me calo...
Fantasio: sou fantoche de futuro mal-fadado ou felizardo?
Me perco ao pular pelas pontas de portas e pontes
A mergulhar no mar ameno: a menos que morra,
Continuo a cantar recluso e escorço meu conto: de Amor?
Meu querer, desleal e desleixado, desligado e desiludo,
Fez-se moroso remorso amoroso e amarrado
Como vento tornado um tornado e retornado em brisa...