Escravizados de corpo e alma
As luzes da cidade
Delimitam a escuridão
De uma vida perdida
Afogada num mar de ódio
Possuidora de uma mente sombria
Onde a alma jamais experimentou
A liberdade do Amor.
Pobre escrava no rancor
Lenha que alimenta a maldade
Manto negro que abafa a felicidade
Enaltecendo a mentira, a falsidade
Destruidora da integridade humana
Afasta o homem da justiça
Deixando-o a mercê da perversidade.
Olhos fixos na estrada
Para não perder o rumo
Das veredas traçadas
Pela eloqüente decisão
Do seu precioso coração
Dotado de casta verdade
Que não se rende aos caminhos da ilusão.
Leandro Senna