Mercador de Sonhos
 
Se não volta a buscar o seu desejo
Se não quer permanecer na sua busca
Não rebusca que preso o seu desleixo
Minha sacola não esmola recebe sonhos mesmo que medonhos.
 
Cheia de buscas perdidas se incendeia
Quando o sangue jorra em uma veia
De tão rebuscada não se atiça em sua fibra
Então em meu saco fica.
 
Com tantos outros que derrama suas lastimas
Neste pobre que torce pela sua derrota
Sem fibra, seus sonhos permanecem e aquecem
Quem não implora, pois sonhos são como esmolas
Não resolvem, apenas amenizam a vida.
Antonio C Almeida
Enviado por Antonio C Almeida em 28/09/2009
Código do texto: T1836794
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