Doente de paixão
Olhos te perseguem inquietos
Na penumbra da noite dançante
Entre um trago e outro
Seu corpo fantasia a tara
Açoitando a vontade sem alcance.
Da janela do meu quarto
Sigo o rastro do teu passo
Já é um fato esse diário ritual
Paixão ardente virou doença
Meu vício mapear teu corpo escultural.
Aparece sai de foco volta...
Nessa peleja desnuda sou ébrio sem cura
Sozinho na varanda escura
Beijo o ar procurando no anonimato
Desenhar meu sonho de consumo.
Tê-la em meus braços maior espetáculo
Sonho acordado consumar esse fato
Lá está voce nua, maravilhosamente nua...
Vez por outra sinto seu olhar
Parece me enxergar. Ilusão? Apaga a luz.
Jamaveira®