Não haverá nenhum barulho,
nem terá um agendamento
- e é isto o agravamento -
pois que Ela vem, é certo
e, na verdade, este "incerto"
é só em nosso calendário...
De fato, já é bem lendário,
o não preparar-se para Ela,
e deixar todo o desconto,
só para o acerto de contas.
Ao chegar o último argumento,
o Tempo termina e pronto:
vai-se o bom/o mau/o tonto,
o belo...o rico...o jovem...o santo
(sem apelo e sem encanto).
O palco escurece, decai o manto
,
fecha-se a cortina/parte-se o Fio,
e, da linda chama, apaga-se o pavio:
Isto posto, cai-nos a máscara do rosto,
e assim partimos, solitários e bravios.

Na Terra, a Vida segue seu curso,
fluindo natural e ágil - feito um rio...
***
Silvia Regina Costa Lima
9 de setembro de 2009











PRESENTE DE AMIGOS


Heliodoro Morais

Quando a morte me levar
Vai dá um duro danado
Eu vou brigar pra ficar
Mesmo com o caixão fechado
Faço tanta estripulia
Que ela, no mesmo dia
Volta só pro outro lado

Lindo Silvia!
A morte deve ser encarada como a consagração
da vida e, poeticamente, o ocaso feliz da existência.
Nada mais...

Beijos no coração!!!


Pedrinho Goltara

Sílvia, a tal de Dona Morte
Úma vez quis mesmo me pegar
Mas,ela teve muita sorte
E correu muito pra não apanhar
Eu não sou de brincadeira
Se vier com essa besteira
Uma surra nela eu vou dar!

Já falei pra essa danada
Que dela nunca tive medo
Fiquei só com a calça borrada
(Você guarda aí esse segredo)
Muito tempo eu quero viver
Uma poetisa linda conhecer
Que reside lá em Vinhedo!

****rsrsr****

Belo texto, amiga poetisa...
vim de manhã pra tomar um café gostoso com vc.

Grato suas honrosas visitas e comentários, linda amiga.

Irineu Gomes

Feito um rio descendo manso
Indo em direção a mar
Nem as curvas nem as quedas
Impedem ele chegar

JoaKim Santos

Olá Silvia, é na verdade uma loucura
falarmos do misterio e assim brincamos
seriamente com ele.

Quando Ela chegar
Não apanha-me de surpreza
Tenho todo o diabo para me avizar
E correrei com ela,
pode Ela ter a certeza

Abraço e com esta quadra eu agradeço a tua interação.

Ivany Fulini Sversuti

Não gosto de falar da morte
Mas, sei que um dia virá
E, mudando a minha sorte
Vou morar n'outro lugar
Espero que tenha recanto
Pra também lá, eu trovar...
E trovando, com amigos não brigar

Mas, brigas de mentirinha
Para, da morte esquecer
Enquanto eu tiver vida
Não quero brincar de morrer
Deixa isto pro futuro
Não quero viver no escuro
E nem no escuro morrer

Obrigada amiga pelo carinho!
Adorei sua poesia!


 ***beijos***

SILVIA REGINA COSTA LIMA
Enviado por SILVIA REGINA COSTA LIMA em 17/09/2009
Reeditado em 19/09/2009
Código do texto: T1816146
Classificação de conteúdo: seguro
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