Quem viver não verá

Energias.

Abstratos.

Todas essas coisas são tão reais,

que minha visão torna-se banal.

Anjos, demônios, sonhos,

salvação.

Inferninho particular.

Juramentos infames.

Convicção sem noção.

Que arrepio é esse,

que treme o osso,

que levanta o pelo?

Pra matar a charada há que morrer,

pra morrer,

há que viver,

e quem viver,

não verá.

Paulo Carvalho
Enviado por Paulo Carvalho em 17/09/2009
Código do texto: T1814833