Quem viver não verá
Energias.
Abstratos.
Todas essas coisas são tão reais,
que minha visão torna-se banal.
Anjos, demônios, sonhos,
salvação.
Inferninho particular.
Juramentos infames.
Convicção sem noção.
Que arrepio é esse,
que treme o osso,
que levanta o pelo?
Pra matar a charada há que morrer,
pra morrer,
há que viver,
e quem viver,
não verá.