Poema sem sentido
De tudo um pouco
mas dentro de nós
um efêmero batido
que tal uma menti-
ra contada nos age
do interior pra fora
num movimento frio
de si mesmo crônico
e antagônico a tudo
que se pensou de si
ou do que se espera
do mundo conhecido
ou da alma humana
que morre e reanima
todo esse ciclo que
se chama natureza