Quimera
 
Surra
Que surpresa
Tanto levou
Caiu e quer levantar.
 
Surra
Que surpresa
Tanto sangrou
Ainda quer caminhar.
 
Pranto
Dos prantos que vi
Prantos que vi cair
Em horas o que não demora verei cair.
 
Nesta tua história
De querer subir
Tantos esperam para novamente te ver cair.
 
Sopro
Que alivia
Na esfera da dor
Que dói de dor doida
Para ver a carne moida
Lastimar
Sangrar
Até que a carne de tão vermelha
Sobressai sangue
E beberei teu líquido da vida
Até ver morrer
Quem nunca nasceu.
Antonio C Almeida
Enviado por Antonio C Almeida em 09/09/2009
Reeditado em 10/09/2009
Código do texto: T1801350
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