Andara e Comerildo.

Espiava por cima do muro

um coito roubado de madrugada,

ninguém passava para liberta-la

talvez a vítima nem quisesse,

foi pelo telefone marcado em desafio.

Em seus vulcões de tesão

não seguraram ate a chegada ao motel,

as ladainhas amorosas eram ouvidas,

não tinha regras

às vezes ela era uma égua

outras ele um cachorro.

Um furor desenfreado,

o muro de chapisco grosso,

mas, parecia a cama de um rei.

Confissões de tempos perdidos,

eram visinhos apaixonados,

porem casados e sérios. (Ate aquele dia).

De suas bocas sem controles

Revelavam o que não acreditavam,

às três horas da manhã.

Inusitado local de amor,

mas,quem pode prever,

quando o poder doma tudo,

o que são?

Roupas rasgadas,

O sangue já tangia as mesmas,

e seus corpos pereciam estar sem forças,

quando se permitiram voltar para a realidade.

Foi uma aposta entre amigos,

Em que um assistia

E dois faziam amor.

Condor Azul
Enviado por Condor Azul em 20/06/2006
Código do texto: T179357
Classificação de conteúdo: seguro