MINHA VOZ, MEU SILÊNCIO, MEUS DEVANEIOS

No silêncio de mim eu me embriago,

sorvo lentamente o m(eu) tempo,

sem censura, sem receio, choro meu fardo

e guardo comigo os meus segredos.

É em mim que me encontro,

é em mim que eu me perco,

nos meus ‘eus’ eu devaneio

e grito muda os meus anseios.

No meu silêncio eu me resguardo

e guardo o quadro dos meus sonhos,

o sonho eu pinto ao meu agrado

e fotografo o que de mim é gerado.

Meus devaneios... Meus devaneios...

Aglaure Martins
Enviado por Aglaure Martins em 27/08/2009
Código do texto: T1777571
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