MINHA VOZ, MEU SILÊNCIO, MEUS DEVANEIOS
No silêncio de mim eu me embriago,
sorvo lentamente o m(eu) tempo,
sem censura, sem receio, choro meu fardo
e guardo comigo os meus segredos.
É em mim que me encontro,
é em mim que eu me perco,
nos meus ‘eus’ eu devaneio
e grito muda os meus anseios.
No meu silêncio eu me resguardo
e guardo o quadro dos meus sonhos,
o sonho eu pinto ao meu agrado
e fotografo o que de mim é gerado.
Meus devaneios... Meus devaneios...