Insanamente sozinho
É deste medo que sinto que te falo
É deste temor que pressinto na pele,
do coração que bate aos tropeços,
da fala trêmula que entorpece
e esbraveja aos quatro cantos,
vociferando palavras e gritos ao léu.
É deste sentimento notívago
que ouso levantar suspeita,
desta vontade que aflora na pele,
de cortar os pulsos ao ficar sem te ver,
da loucura que é contar as horas
que passo a esperar teus passos,
teu cheiro e tua presença.
É tudo isso que desperta
essa loucura que é parafrasear a vida,
ensopando as letras, tingindo o papel.
O desejo de ebulir em versos
o recôndito que se enquadra
nas linhas, nas mãos, na pálpebra do olho.
Que lê, implora, enxerga e não vê!
E tem mais: não sei onde vai findar.
Sei que tem fim.
Sei que será para mim:
a dor que nasceu,
a cor que surgiu,
a certeza que sumiu,
a paixão que brotou,
que a sede secou
e nada mais
aqui ficou.
É disso que tenho medo!
De ficar só!
É deste medo que sinto que te falo
É deste temor que pressinto na pele,
do coração que bate aos tropeços,
da fala trêmula que entorpece
e esbraveja aos quatro cantos,
vociferando palavras e gritos ao léu.
É deste sentimento notívago
que ouso levantar suspeita,
desta vontade que aflora na pele,
de cortar os pulsos ao ficar sem te ver,
da loucura que é contar as horas
que passo a esperar teus passos,
teu cheiro e tua presença.
É tudo isso que desperta
essa loucura que é parafrasear a vida,
ensopando as letras, tingindo o papel.
O desejo de ebulir em versos
o recôndito que se enquadra
nas linhas, nas mãos, na pálpebra do olho.
Que lê, implora, enxerga e não vê!
E tem mais: não sei onde vai findar.
Sei que tem fim.
Sei que será para mim:
a dor que nasceu,
a cor que surgiu,
a certeza que sumiu,
a paixão que brotou,
que a sede secou
e nada mais
aqui ficou.
É disso que tenho medo!
De ficar só!