Alucine-me
Alucine-me
(Alex Louzada)
Alucine-me, faça a minha cabeça voar
Alucine-me, não quero a vida a me entediar
Alucine-me, seja na terra, no céu ou no mar
Alucine-me, quero na loucura aterrissar
Quero te sentir no gole da cerveja, na minha boca seca, no trago de um cigarro, Quero te sentir no encanto da lua cheia, no teu corpo sedento, no gozo derramado
Alucine-me, não quero ver as coisas paradas no mesmo lugar
Alucine-me, só quero é te ter na veia
Alucine-me, tu que és tão inconstante
Alucine-me, em teu sexo embriagante
Quero sentir o teu sentido, no gole de um vinho, no desejo do pecado
Quero te sentir na dependência desse vício, no inferno do paraíso, no leite derramado
Alucine-me, tu que às vezes estás em térreo
Alucine-me, já que sou um homem cético
Alucine-me, no copo até a borda com uísque
Alucine-me, deixa eu ser o cúmplice desse crime
Quero sair dessa monotonia, viver uma outra vida, na universalidade
do cosmo
Explorar o ápice da mente, inexoravelmente, no manifesto da mente ao ópio
E atenção. Me chega um comunicado dos céus por Jesus:
Alucine-me e te sacies de todos os prazeres existentes, não te censures vá ao cume de teu inconsciente, para não teres medo de explorares o céu que se encontra aí guardado, dentro da tua mente.