NA ESCURIDÃO
Parece que vai amanhecer,
Mas, é apenas uma luz,
Que alguém acendeu.
Parece que vou me refazer,
Mas, são apenas versos nus,
Que a minha alma teceu.
Na vã tentativa de dissolver,
O peso rude da cruz,
A angústia que a envolveu.
Parece que vou me perder,
No caminho que me conduz,
Ao encontro do próprio eu.
Na inquietude do ser,
Sinto solidão; como o mestre Jesus,
No monte escuro, abandonado pelos seus.
Parece que vou enlouquecer,
Sem poder fazer jus,
Ao encanto que não se perdeu.
Parece que vai amanhecer,
Mas, é apenas uma luz,
Que alguém acendeu.
Parece que vou me refazer,
Mas, são apenas versos nus,
Que a minha alma teceu.
Na vã tentativa de dissolver,
O peso rude da cruz,
A angústia que a envolveu.
Parece que vou me perder,
No caminho que me conduz,
Ao encontro do próprio eu.
Na inquietude do ser,
Sinto solidão; como o mestre Jesus,
No monte escuro, abandonado pelos seus.
Parece que vou enlouquecer,
Sem poder fazer jus,
Ao encanto que não se perdeu.