...E foram felizes para sempre.

A pitoresca Emerlina de Silva Jardim,

nem sabia beijar,

não porque não quisesse,

mas ela fazia-se de feia,

pois temia o próprio amor.

Muito concentrada em contos amorosos

tinha um medo expressivo,

de literalmente acabar com o amor de um homem,

que por ela viesse se apaixonar.

Assim usava, vestidos longos e largos,

seu cabelo era pouco cuidado,

exalava ar de misteriosa

e pouco sorria para os outros.

Um dia no jardim de sua casa,

diante de uma flor,

sentiu-se sobrenatural,

Pressentiu que um rapaz, com nome de Almir,

passava em frente ao seu portão

e parou para admira-la completamente.

Houve uma equação de astros

e um vulcão dominou toda aquela cena.

Se descobriram no literal pecado,

nada era proibido,

tanto que os dois andavam pelo jardim pelados

e nem os conceitos haviam quebrado,

o encanto permitido pelos astros.

Todas as histórias mudaram...

Essa ficou conhecida,

depois de escrita por Emerlina.

Silva Jardim, hoje conta para o mundo,

que uma princesa e um príncipe,

repousam felizes

no cemitério da cidade.

Condor Azul
Enviado por Condor Azul em 16/06/2006
Reeditado em 17/06/2006
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