O médium da poesia.

São como recortes rápidos ou lentos,

as vezes perfeitos e outras não,

e vai se colando uma a uma

num seguimento independente,

por isso vê o poeta sorrir e chorar.

É tudo tão intenso,

que qualquer coisa

faz parte da sua própria vida.

Quem não sabe

pensa que sente dor física,

mas, quem entende

sabe muito bem,

que é dor que deveras sente,

através do sentimento latente

de um globo envolvente,

que habita o seu peito,

entrando pelos olhos,

deixando dentro de si

marcas profundas e profusas,

onde o corpo assume formas alheias,

gerando um grau de aspecto sensitivo,

transparecendo de forma positiva,

porem sofrida,

a ponto de ser percebida,

por aqueles que acompanham

a poesia.

Condor Azul
Enviado por Condor Azul em 15/06/2006
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