Devaneio de minha história
Se não te pus aqui,
como pudeste aparecer aí?
se de um perdido riso foste esquecido,
por que estivestes desaparecido?
sê-lo não me respondes como poderei saber?
se de tudo o que dizes nada consigo entender!
de nada presta se nao encontro algo parecido.
seria eu um demente, por procurar pelo ausente,
o cravado no fundo do baú de uma memória,
que num dia esquecida, tornada aparente?
louco eu por não fazer parte da história?
se os normais destroem o que ao caminho se encontra,
por que eu um dia irei querer me curar da loucura,
francos homens cegos da ganância,
não permitem uma sequer regra extra!
receberão por castigo a insanidade mais pura,
a inocência de sua infância.