Devaneio de minha história

Se não te pus aqui,

como pudeste aparecer aí?

se de um perdido riso foste esquecido,

por que estivestes desaparecido?

sê-lo não me respondes como poderei saber?

se de tudo o que dizes nada consigo entender!

de nada presta se nao encontro algo parecido.

seria eu um demente, por procurar pelo ausente,

o cravado no fundo do baú de uma memória,

que num dia esquecida, tornada aparente?

louco eu por não fazer parte da história?

se os normais destroem o que ao caminho se encontra,

por que eu um dia irei querer me curar da loucura,

francos homens cegos da ganância,

não permitem uma sequer regra extra!

receberão por castigo a insanidade mais pura,

a inocência de sua infância.

Diego Pablo Cozer
Enviado por Diego Pablo Cozer em 10/08/2009
Código do texto: T1747454
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