Paranóia

Era noite de Inverno.

O porque, me perguntava

a noite, lá fora me chamava

E porque o ébano parecia eterno.

Puxei meu cobertor, mas que inferno!

O que era aquele frio que me beijava?

Porque, com o frio eu ainda suava,

Sendo que o reflexo da lua me parecia fraterno?

Ah, se eu pudesse prender a respiração!

Estaria minha sanidade por se desabar?

O que era essa paranóia que eu estava a presenciar?

Paranóia, essa, que distanciava-me de uma solução.

Perguntava-me se a loucura ia me tomar.

Não! Dessa vez não!

Espantei essa loucura do meu coração

e só assim pude, enfim descansar.

Dedo
Enviado por Dedo em 07/08/2009
Código do texto: T1742431
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