O LOUCO
O louco sorria,
Corria pelas vertentes,
Alimentava a fantasia,
Amava o inexistente,
O louco sentia,
Uma sensação onipresente,
Zombava da dor,
Que feria rente,
Enchia seu universo de cor,
Via sobre o cavalo alado,
O anjo da salvação,
Dizia – sou um iluminado,
Abre-se vastidão!
E o louco rompia,
Com a impossibilidade,
Abria a alma para a verdade,
Com euforia – queria,
Abraçar a eternidade.
Bem que poderia,
Se a ação,
Do “sossega leão”,
Não o trouxesse,
De volta ao estresse,
Da sua limitada realidade.
O louco sorria,
Corria pelas vertentes,
Alimentava a fantasia,
Amava o inexistente,
O louco sentia,
Uma sensação onipresente,
Zombava da dor,
Que feria rente,
Enchia seu universo de cor,
Via sobre o cavalo alado,
O anjo da salvação,
Dizia – sou um iluminado,
Abre-se vastidão!
E o louco rompia,
Com a impossibilidade,
Abria a alma para a verdade,
Com euforia – queria,
Abraçar a eternidade.
Bem que poderia,
Se a ação,
Do “sossega leão”,
Não o trouxesse,
De volta ao estresse,
Da sua limitada realidade.