cOISAs SIMPlórias
Sinos batem ao meu lado,
Pessoas gritam em meus ouvidos,
Elas me empurram dentro de um poço bem fundo.
Leio os pequenos avisos em minha frente,
“Cuidado com o que sente”, “Cuidado com o que vê”
Até hoje não entendo, o porquê de ser pequeno.
A cada parede um aviso,
A cada segundo um sentido,
Não estou enlouquecendo,
Isso é apenas um período.
Quero ler entre as entrelinhas,
Quero entender o que me dizem,
Essas palavras tão cruzadas,
Que nem ao menos me transmite glória.
O que tem haver?
Gloria e sentimento,
Esperança e contentamento,
Não sei, não sou louco,
Muito menos indigente.
Eu sou normal,
Você é um precipício,
Se formarmos uma cantiga,
Iremos juntos ao infinito.
Olhe em meus olhos,
Preste atenção nestes avisos,
Podem ser ameaçadores,
Podem ser apenas papeizinhos.
Sente-se ao meu lado,
Sorria como sempre,
Abra os braços e grite
“ESTE AGORA É O MEU MOMENTO”
Esses pequenos avisos não são importantes,
Esses pequenos gestos não me trazem mais nada,
A única coisa que eu sei,
É que lerei em alguns avisos,
Muitas manchetes caluniosas.
Não deixe se abater,
Seja apenas você,
Todos podem fazer a diferença,
Basta apenas crer.
Não sou louco, não se preocupem,
Sou apenas um ser qualquer,
Sou apenas um adolescente que tenta entender o porquê escrever,
Coisas tão simplórias.