cOISAs SIMPlórias

Sinos batem ao meu lado,

Pessoas gritam em meus ouvidos,

Elas me empurram dentro de um poço bem fundo.

Leio os pequenos avisos em minha frente,

“Cuidado com o que sente”, “Cuidado com o que vê”

Até hoje não entendo, o porquê de ser pequeno.

A cada parede um aviso,

A cada segundo um sentido,

Não estou enlouquecendo,

Isso é apenas um período.

Quero ler entre as entrelinhas,

Quero entender o que me dizem,

Essas palavras tão cruzadas,

Que nem ao menos me transmite glória.

O que tem haver?

Gloria e sentimento,

Esperança e contentamento,

Não sei, não sou louco,

Muito menos indigente.

Eu sou normal,

Você é um precipício,

Se formarmos uma cantiga,

Iremos juntos ao infinito.

Olhe em meus olhos,

Preste atenção nestes avisos,

Podem ser ameaçadores,

Podem ser apenas papeizinhos.

Sente-se ao meu lado,

Sorria como sempre,

Abra os braços e grite

“ESTE AGORA É O MEU MOMENTO”

Esses pequenos avisos não são importantes,

Esses pequenos gestos não me trazem mais nada,

A única coisa que eu sei,

É que lerei em alguns avisos,

Muitas manchetes caluniosas.

Não deixe se abater,

Seja apenas você,

Todos podem fazer a diferença,

Basta apenas crer.

Não sou louco, não se preocupem,

Sou apenas um ser qualquer,

Sou apenas um adolescente que tenta entender o porquê escrever,

Coisas tão simplórias.

Well Rianc
Enviado por Well Rianc em 24/07/2009
Reeditado em 24/07/2009
Código do texto: T1716461
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