Eternamente, como amantes

(Por Onofre Ferreira do Prado)

Na ânsia incontida do desejo,

De beber na tua fonte,

Na ânsia e no sorvo de teus beijos,

Eu queria ser teu cúmplice, teu amante.

Em frêmitos e delírios,

Num afago terno da loucura,

Sem reservas, sem segredos,

Eu queria percorrer teu corpo ardente.

Assim, nessa dimensão,

De eterno amor prestante,

Entre volúpias e gemidos,

Eu queria ser teu amante...

Saciados no desejo,

Refazendo do cansaço,

Dormiríamos abraçados,

Eternamente, como amantes.

Onofre Ferreira do Prado
Enviado por Onofre Ferreira do Prado em 18/07/2009
Reeditado em 04/02/2020
Código do texto: T1706463
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