Alucinações.
Ei, você,
preste atenção,
estou te querendo,
és meu referendo,
deixe o medo,
e sinta o desejo,
de me possuir.
Minha intenção,
não vai te ferir,
não vou consentir,
pegarei sua mão,
puxarei-a ao meu lado
e num abraço apertado,
sua inocência despir,
depois deixo-a ir,
desse mundo encantado.
Ei, você,
vou fazer uma proposta,
indecente, suposta,
mas, cale na boca,
não fale nada,
não quero a resposta,
só quero-a domada,
sentirei no olhar,
o que não falar,
buscarei no sonho.
comigo, suponho,
num desejo tão louco,
sentirei o seu gosto,
num amor infinito,
insensato e bonito,
dois corpos se amando,
em gemidos e gritos.
Ei, Você,
veja o que fez,
não foi dessa vez,
você não me quis,
tornou-me infeliz,
até percebi,
não me surpreendi,
do que me fizeste,
ah, se tu quisesse,
eu me permitiria,
mas, assim não seria,
o seu corpo endeusado,
por mim adorado,
só fingiria
Ei, você,
te quero sem normas,
voluptuosa e sem forma,
te amaria dobrado,
em luxúria prostrado,
bem despudorado,
violaria seu sexo
e o segredo complexo,
do quanto te amo.
mesmo na mentira,
por favor não tira,
de mim a loucura
e o rumo onde vou.
Ei, você,
olhe pra mim,
a tristeza é sem fim,
vejo que existe,
velas na esquife,
impureza ao respeito,
por mim desfeito,
pela minha paixão,
mas, o meu coração,
nunca está só,
do medo, ao fascínio,
do selvagem, ao domínio,
tenho alcançado,
esse corpo adornado,
nas alucinações tão fortes,
o pesadelo, a morte,
contrária e sem dó,
desfrutado em pensamento,
nesse exato momento,
nem cedo , nem tarde,
por que na verdade,
continuo só.
Ei você,
que o meu ser não notou,
que o meu sonho matou.