Relativas certezas

Que certeza é essa que às vezes se esconde

E não se sabe onde nem porque não está

Que é que ela queria além da empatia

Que com muito esforço se faz reiterar

Que certeza incerta que desaparece

Quando mais se espera que esteja lá

E por que é que volta cheia de mandatos

Permeando os atos e invadindo o ar

Por que essa fulana não desaparece

E deixa que o acaso passe a comandar

Pois não obstante esse outro instável

Deixe para a sorte punir ou premiar

A não ser que a sorte, o acaso e a certeza

Sentem à mesma mesa para conspirar

E os pobres joguetes, reféns da torpeza

Esperem tranqüilos ao que lhes demandar