A Telepatia dos Versos
Sou apenas alguém que ouve
E alguém que fala
Sou apenas alguém que se move
E alguém que para
Eu sou o marasmo das palavras
E o eletrismo dos versos
Eu sou uma criatura em construção
E um ser complexo
Sou apenas amante da chuva
E de todas as Marias que fazem
um bom bolo da cenoura...
Vadio pelas noites à procura
De morenas, ruivas e loiras
Que não cobrem
[Pois já bastam os impostos]
Estou à margem do céu e do inferno
Marginal na avenida
Eu sou as orelhas de uma folha de caderno
E a imperfeição da vida
E quando me perguntam
Se sei falar por telepatia
Respondo aos risos:
_Ora, claro que sei!
Veja você, não conhece o som da minha voz,
Mas ouve muito bem o que eu digo por esta poesia.
Sou apenas alguém que ouve
E alguém que fala
Sou apenas alguém que se move
E alguém que para
Eu sou o marasmo das palavras
E o eletrismo dos versos
Eu sou uma criatura em construção
E um ser complexo
Sou apenas amante da chuva
E de todas as Marias que fazem
um bom bolo da cenoura...
Vadio pelas noites à procura
De morenas, ruivas e loiras
Que não cobrem
[Pois já bastam os impostos]
Estou à margem do céu e do inferno
Marginal na avenida
Eu sou as orelhas de uma folha de caderno
E a imperfeição da vida
E quando me perguntam
Se sei falar por telepatia
Respondo aos risos:
_Ora, claro que sei!
Veja você, não conhece o som da minha voz,
Mas ouve muito bem o que eu digo por esta poesia.