Ó ser!
Dizias que era louca
Porém ficaste sem touca
O teu Ser pertence ao vão
Estás num trilho sem tesão.
Vives numa de bravura
Que não faz a alma madura
Pertences ao não ser
No desvirtuar do esquecer.
És a alma perdida
Na seda da moda
Sem nunca ver a saída
Sem veres a partida.
Caminhos contusos
Pintam vidas alheias
Perdeste os parafusos
Nas tuas próprias meias.
Ó ser grotesco e pateta
Por ondas de loucura
Eu me encontro segura
Encontrando a meta.