Ó ser!

Dizias que era louca

Porém ficaste sem touca

O teu Ser pertence ao vão

Estás num trilho sem tesão.

Vives numa de bravura

Que não faz a alma madura

Pertences ao não ser

No desvirtuar do esquecer.

És a alma perdida

Na seda da moda

Sem nunca ver a saída

Sem veres a partida.

Caminhos contusos

Pintam vidas alheias

Perdeste os parafusos

Nas tuas próprias meias.

Ó ser grotesco e pateta

Por ondas de loucura

Eu me encontro segura

Encontrando a meta.

Thereza Green
Enviado por Thereza Green em 13/07/2009
Código do texto: T1696942
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