O AZUL DA FANTASIA
Aconteço,
Enlouqueço sereno,
Rejeito o veneno,
Que se chama dor,
Vejo a lua se por,
Na manhã fria,
Solto versos futuristas,
Maiakovski sorriria,
A me ver e ouvir,
Sinto-me otimista,
Um maquinista,
A conduzir...
O trem da alegria,
Coloco a mão,
Na inconsciência,
Desafio a ciência,
Liberto-me de mim,
Parlamento,
Com a solidão,
Acaricio o vento,
Já não acho o estar só,
Absolutamente ruim,
Desato o apertado nó,
Da lucidez,
Ignoro o talvez,
Mergulho na fissura,
Do iluminismo,
Cubro a loucura,
De lirismo,
Se a vida é dura,
Se a rigidez é densa,
Clamo pela presença,
Azul da fantasia,
Que sutilmente aparece,
Penetra pela janela,
E deixa a vida singela,
Levemente macia;
Intensamente - vivo!
Como se não houvesse,
Outro dia.
Aconteço,
Enlouqueço sereno,
Rejeito o veneno,
Que se chama dor,
Vejo a lua se por,
Na manhã fria,
Solto versos futuristas,
Maiakovski sorriria,
A me ver e ouvir,
Sinto-me otimista,
Um maquinista,
A conduzir...
O trem da alegria,
Coloco a mão,
Na inconsciência,
Desafio a ciência,
Liberto-me de mim,
Parlamento,
Com a solidão,
Acaricio o vento,
Já não acho o estar só,
Absolutamente ruim,
Desato o apertado nó,
Da lucidez,
Ignoro o talvez,
Mergulho na fissura,
Do iluminismo,
Cubro a loucura,
De lirismo,
Se a vida é dura,
Se a rigidez é densa,
Clamo pela presença,
Azul da fantasia,
Que sutilmente aparece,
Penetra pela janela,
E deixa a vida singela,
Levemente macia;
Intensamente - vivo!
Como se não houvesse,
Outro dia.