A luta injusta.

As transformações da escala

Que o pranto seja único

Enquanto o tempo passa...

Já nem sei quem sou.

Toda essa armadilha

Causa afogamento

Talvez seja o caso

É dissipador.

As fantasias tangem

Criando mormaço

Na cabeça que busca definição

Mas, quem é definido?

Túnica o para o sujeito

Andas a vagar...

O próprio horizonte sem par

Descobre-se só na alcova da morte.

Lampejos de menino

Que nem sonhava

Nem pensava no outro dia

Não tinha nem tempo!

Agora realmente real

Não quer pensar

Às vezes bebe para esquecer

Porque sabe que um dia vai perecer.

Condor Azul
Enviado por Condor Azul em 03/06/2006
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